16h15 09/10/2009
Fonte: Funjope/JP
A Conferência Municipal de Cultura tem caráter mobilizador, propositivo, deliberativo e eletivo, privilegiando espaço para o debate e legitimação das políticas públicas do segmento.
A comissão executiva da conferência é composta pela coordenadora do Casarão 34, Lu Maia, além das chefes das divisões de Audiovisual e de Dança da Funjope, Ana Bárbara e Ângela Navarro, respectivamente.
Foi realizado no Centro Cultural São Francisco (Igreja São Francisco),
Conversa em torno de um dos temas, que será um dos Grupos de Trabalho na 2ª Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa - 2ª COMCULTJP.
Que fez palestra educativa, orientadora e muito estimulante sobre o EIXO V e de como devemos nos postar com relação à elaboração de nossas propostas para a Conferencia de Cultura.
O Facilitador que dirige hoje a Estação Ciência Cabo Branco explicou todas as canções que compõem este EIXO V, ou seja:
Gestão e Institucionalidade
Seus Sub Eixos: Nacional – Estadual – Municipal
Em que a criação de Planos desenvolvidos dentro desta mesma ordem
Outros pontos que também foram discutidos:
- Sistemas de Informatização;
- Indicadores Sustentáveis;
Assim, de posse das impressões e experiências de Produtores, Artistas e Militantes Culturais como o Próprio FERNANDO ABATH, o histórico e irreverente PEDRO OSMAR,
Criar um programa que possibilite os poderes a dar o apoio necessário ao que for preciso,
Após sua palestra, ficaram bem claros os caminhos a serem tomados para que se possa criar um Sistema Único de Cultura – atrelado e integrando as comunidades dos bairros, os municípios, os estados e o país em um só propósito, gerar cultura e projetos que possam elevar o nível de percepção do brasileiro e por meio de um movimento cultural acessível a todos os níveis sociais, levem as comunidades,
Que, o sistema possa dar a todos o livre acesso a informações importantes, estratégicas e necessárias para elaboração de seus projetos e que sejam criados e/ou instalados centros de cultura em aparelhos pré-existentes como escolas piloto, dos municípios e dos estados, facilitando assim a troca e informações entre os artistas e a população, bem como evitando despesas a mais com a construção de vários centros culturais, o que pode ser feito em um segundo momento, agora é estratégico que se possa utilizar a estrutura existente efetuando apenas algumas adaptações necessárias para o bom funcionamento do programa cultural.
Que, estes centros possam ser hospedeiros de eventos multimídia e que todos os segmentos possam expor seus trabalhos e assim comercializar diretamente com o público presente.
Que, esses artistas possam obter dos governos apoio logístico na produção de produtos para a venda, proporcionando assim a todas as pessoas obter uma obra de seus artistas preferidos dentro do seu poder aquisitivo,
Todo Artista tem seu valor e sua obra pode e deve ser vista e consumida,
Assim, a grande alquimia é uma tomada de consciência
RUN MUECK
E sua Arte Hiper Realista
Fonte: Artes e Letras, por seven
A nossa primeira reacção perante uma obra de Ron Mueck é de espanto.
A nossa admiração surge quase instintivamente ao examinarmos os pormenores dos corpos humanos que invariavelmente são o tema das suas esculturas.
Será o autor um artista ou apenas um excelente artesão - um técnico?
É o próprio quem se coloca à margem desta polémica: "Jamais quis ser um escultor.
Não sei bem porque faço isto mas não me imagino a fazer outra coisa.
Não me considero um artista, isto é simplesmente a única coisa que sei fazer."
Na verdade Mueck é um criador de marionetas.
Natural da Austrália, instalou-se em Londres em 1983 para trabalhar com Jim Henson, o famoso criador da Rua Sésamo e d'Os Marretas.
A experiência que adquiriu fez com que se aventurasse no mundo da publicidade como fabricante de manequins.
A partir daqui a sua história é semelhante a um conto de fadas...
Em 1996 a pintora portuguesa Paula Rego, há muito radicada em Londres, conheceu Mueck e encomendou-lhe um manequim de Pinóquio para um dos seus trabalhos.
O modelo que executou era de tal modo expressivo que a pintora o guardou para si no seu atelier onde, algum tempo mais tarde, foi descoberto pelo coleccionador de arte Charles Saatchi.
O marionetista viu-se assim retirado do mundo da publicidade e lançado inesperadamente para o meio artístico.
A sua entrada na cena artística foi um verdadeiro escândalo! Uma das primeiras obras que apresentou foi uma escultura do seu pai, recentemente falecido, todo nu.
Esta é uma das enormes virtudes das obras de Ron Mueck:
a fragilidade dos seres humanos apresentada de um modo cru, não seres humanos perfeitos mas precisamente o contrário.
É essa qualidade que as torna insuportavelmente reais mas também profundamente emotivas, tocantes até, a que a escala monumental ou diminuta das figuras acrescenta uma estranheza inquietante.
Simultaneamente reais e falsas, encarnam afinal a dualidade do ser humano, também portador, tal como Pinóquio, da verdade e da mentira.
Veja os vídeos:
Pesquisa: Cabedelo Notícias
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