segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CULTURA EM DESENVOLVIMENTO EM JAMPA


Fonte: Funjope/JP


'Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento'
é o tema da 2ª Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa (Comcult-JP),
que acontece nos dias 15, 16 e 17 de Outubro, na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Arte.
As inscrições estão abertas até a próxima quarta-feira (14) na Unidade Cultural Casarão 34.
O evento é uma realização da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).
A Conferência Municipal de Cultura tem caráter mobilizador, propositivo, deliberativo e eletivo, privilegiando espaço para o debate e legitimação das políticas públicas do segmento.
Será assegurada a ampla participação de representantes do poder público e da sociedade civil.
A programação contempla plenárias, grupos de trabalho (GT's) e eleição de delegados para a etapa estadual.


A comissão executiva da conferência é composta pela coordenadora do Casarão 34, Lu Maia, além das chefes das divisões de Audiovisual e de Dança da Funjope, Ana Bárbara e Ângela Navarro, respectivamente.
Mais detalhes sobre a inscrição, programação e regulamento podem ser obtidos pelo portal da Prefeitura, no link http:
//www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/funjope/2comcult/.
O telefone para informações é o 3218-9708.
***
CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA DE
JOÃO PESSOA

Foi realizado no Centro Cultural São Francisco (Igreja São Francisco),
no centro de João Pessoa as nove horas desta terça feira (13 de Outubro),
o Fórum:
DIÁLOGOS DE ARTES VISUAIS.

Conversa em torno de um dos temas, que será um dos Grupos de Trabalho na 2ª Conferência Municipal de Cultura de João Pessoa - 2ª COMCULTJP.
Pauta: Eixo Temático para a Conferência Municipal de Cultura
Teve como facilitador:
FERNANDO ABATH




Que fez palestra educativa, orientadora e muito estimulante sobre o EIXO V e de como devemos nos postar com relação à elaboração de nossas propostas para a Conferencia de Cultura.



O Facilitador que dirige hoje a Estação Ciência Cabo Branco explicou todas as canções que compõem este EIXO V, ou seja:

Gestão e Institucionalidade

Seus Sub Eixos: Nacional – Estadual – Municipal

Em que a criação de Planos desenvolvidos dentro desta mesma ordem
(Nacional - Estadual – Municipal),
que possam estar atrelados, como uma engrenagem independente dos governos,
e que possa existir continuidade e prosperidade dentro do que for proposto nas conferencias.
Que possam também agregar valores dentro da diversidade cultural e artística,
visando atrair e difundir o maior número possível de Artistas em todas as áreas e de pessoas para ver, ouvir e sentir o que estes artistas produzem em todas as suas expressões.

Outros pontos que também foram discutidos:

- Sistemas de Informatização;
- Indicadores Sustentáveis;

Assim, de posse das impressões e experiências de Produtores, Artistas e Militantes Culturais como o Próprio FERNANDO ABATH, o histórico e irreverente PEDRO OSMAR,
se possa pensar em uma proposta abrangente que contemple o maior número de produtores de Arte e Cultura e assim sensibilizar os poderes públicos a destinarem mais verbas por entenderem que é a Arte e Cultura, que podem gerar pessoas de todos os níveis,
mais sensíveis e mais conscientes do seu verdadeiro papel social e da importância
de obter uma educação,
em que o interesse em ter uma profissão, não ultrapasse a vontade de ter sensibilidade para as artes e os movimentos culturais, achando que essas “coisas” são secundárias e descartáveis.

Criar um programa que possibilite os poderes a dar o apoio necessário ao que for preciso,
por entenderem que Arte e Cultura são Pilares fundamentais na estrutura social e não algo apenas para proporcionar prazer aos sentidos.

Após sua palestra, ficaram bem claros os caminhos a serem tomados para que se possa criar um Sistema Único de Cultura – atrelado e integrando as comunidades dos bairros, os municípios, os estados e o país em um só propósito, gerar cultura e projetos que possam elevar o nível de percepção do brasileiro e por meio de um movimento cultural acessível a todos os níveis sociais, levem as comunidades,
todas formas de manifestações artísticas.

Que, o sistema possa dar a todos o livre acesso a informações importantes, estratégicas e necessárias para elaboração de seus projetos e que sejam criados e/ou instalados centros de cultura em aparelhos pré-existentes como escolas piloto, dos municípios e dos estados, facilitando assim a troca e informações entre os artistas e a população, bem como evitando despesas a mais com a construção de vários centros culturais, o que pode ser feito em um segundo momento, agora é estratégico que se possa utilizar a estrutura existente efetuando apenas algumas adaptações necessárias para o bom funcionamento do programa cultural.

Que, estes centros possam ser hospedeiros de eventos multimídia e que todos os segmentos possam expor seus trabalhos e assim comercializar diretamente com o público presente.

Que, esses artistas possam obter dos governos apoio logístico na produção de produtos para a venda, proporcionando assim a todas as pessoas obter uma obra de seus artistas preferidos dentro do seu poder aquisitivo,
sendo esta produção distribuída em todos os eventos em que o artista fizer parte,
dando um percentual da renda para contribuir com a produção dos trabalhos de outros artistas que também vão fazer parte desse sistema,
sendo um meio de cooperatividade cultural,
que pode em muito auxiliar a criação de uma nova e importante mentalidade de como se deve tratar a arte e a cultura em nosso País.
Todo Artista tem seu valor e sua obra pode e deve ser vista e consumida,
o que esses mesmos artistas não tem,
é a oportunidade de poder mostrar seus trabalhos com uma produção digna e com o devido respeito a sua obra.

Assim, a grande alquimia é uma tomada de consciência
dentro da nossa própria classe artística de que:
por melhor que sejam os nossos trabalhos podemos alçar voos mais altos se houver a integração de uma mostra multimídia descentralizada e itinerante que possa obter a infra-estrutura necessária por parte do Estado (em todos os níveis) e dos empresários, apoiando e patrocinando esses movimentos plurais de cultura.
Análise e Proposta de:
Fred William (Mago William)
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RUN MUECK

E sua Arte Hiper Realista
Fonte: Artes e Letras, por seven


A nossa primeira reacção perante uma obra de Ron Mueck é de espanto.

A nossa admiração surge quase instintivamente ao examinarmos os pormenores dos corpos humanos que invariavelmente são o tema das suas esculturas.





Será o autor um artista ou apenas um excelente artesão - um técnico?

É o próprio quem se coloca à margem desta polémica: "Jamais quis ser um escultor.

Não sei bem porque faço isto mas não me imagino a fazer outra coisa.

Não me considero um artista, isto é simplesmente a única coisa que sei fazer."

Na verdade Mueck é um criador de marionetas.

Natural da Austrália, instalou-se em Londres em 1983 para trabalhar com Jim Henson, o famoso criador da Rua Sésamo e d'Os Marretas.

A experiência que adquiriu fez com que se aventurasse no mundo da publicidade como fabricante de manequins.

A partir daqui a sua história é semelhante a um conto de fadas...

Em 1996 a pintora portuguesa Paula Rego, há muito radicada em Londres, conheceu Mueck e encomendou-lhe um manequim de Pinóquio para um dos seus trabalhos.

O modelo que executou era de tal modo expressivo que a pintora o guardou para si no seu atelier onde, algum tempo mais tarde, foi descoberto pelo coleccionador de arte Charles Saatchi.

O marionetista viu-se assim retirado do mundo da publicidade e lançado inesperadamente para o meio artístico.




A sua entrada na cena artística foi um verdadeiro escândalo! Uma das primeiras obras que apresentou foi uma escultura do seu pai, recentemente falecido, todo nu.



Plena de realismo, a escultura tinha outra característica ainda mais chocante: não media mais do que 1 metro de comprimento. Que ideia macabra era aquela? Longe de ser escandalosa, tratou-se de um sentido acto de amor.




Esta é uma das enormes virtudes das obras de Ron Mueck:

a fragilidade dos seres humanos apresentada de um modo cru, não seres humanos perfeitos mas precisamente o contrário.

É essa qualidade que as torna insuportavelmente reais mas também profundamente emotivas, tocantes até, a que a escala monumental ou diminuta das figuras acrescenta uma estranheza inquietante.

Simultaneamente reais e falsas, encarnam afinal a dualidade do ser humano, também portador, tal como Pinóquio, da verdade e da mentira.



Veja os vídeos:







Pesquisa: Cabedelo Notícias

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