MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL DECRETA A DEMOLIÇÃO DO
BAR DO SURFISTA
Muitas são as matérias feitas por todos os veículos de comunicação do Brasil e do mundo com referencias aos campeonatos de surf, as campanhas de preservação da natureza e de proteção as tartarugas, milhares são os turistas que por ali passaram e ainda passam para conhecer e ver o nascimento das tartaruguinhas, muitos movimentos sociais utilizam o local para atividades culturais, de praticas esportivas, inúmeras são as personalidades, artistas, e autoridades que tem como referencia o Bar do Surfista, que já enfrentou todas as formas de críticas e preconceitos e sempre venceu mostrando um trabalho sério e altruísta nas relações humanas com trabalhos de reforço escolar e a tão renomada escolinha de surf, entre muitas outras ações que fazem daquele local uma referencia de utilidade pública de fato e de direito.
A nossa Compreensão não concebe um parecer tão injusto que reze ser o Bar do Surfista um local que prejudica a natureza.
Que sejam feitos estudos de impacto ambiental, e que sejam criados planos de ajustamento de conduta para que o que é referencia para o nosso município de trabalhos sociais verdadeiros não sofra uma ameaça, não é destruindo que se pode construir algo melhor e sim orientando para que o que já é bom possa se tornar melhor e muito mais útil a sociedade.
OUTRAS REFERENCIAS:
Bar do Surfista será demolido
Ministério Público Federal entende que instalação do estabelecimento no lugar traz vários danos ao meio ambiente
Arthur Araújo // arthuraraujo.pb@dabr.com.br
A Justiça Federal determinou que o Bar do Surfista, localizado na praia de Intermares, na cidade de Cabedelo, grande João Pessoa, seja demolido, atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). O MPF defende que a instalação do bar naquele local traz problemas ao meio-ambiente. Além de bar, no local funcionam também uma ONG de proteção a tartarugas, uma escola de surfe e alfabetização básica de crianças carentes, além da sede da Associação Paraibana de Surf.
O Ministério Público acredita que a saída do estabelecimento é o suficiente para minimizar os danos ambientais provocados e não considera válido o argumento de que lá funciona uma ONG de proteção às tartarugas. Para ele, a construção em local ilícito é a maior interferência na vida dos bichos.
A ONG Guajirú foi criada por Waldir Moreira em 2002, um ano depois dele tomar posse do bar, como informou. Antes disso, ele já ajudava aos animais, que saem dos ovos à noite e extintivamente seguiam o caminho da luz vinda dos postes de iluminação. Muitos acabavam nunca chegando ao oceano e até a ser atropelados no asfalto. "Quando percebi o que acontecia passei a catar os filhotes e levá-los até a água", explicou.
Após um ano, ele começou a receber a ajuda do casal de biólogos Rita Mascarenhas e Douglas Zepelin. Em parceria, eles desenvolveram uma forma de evitar que os animais procurassem o mar durante a noite. "Nós cercamos os ninhos e observamos se os filhotes já estão perto de sair dos ovos. Quando eles nascem nós os recolhemos, libertando-os assim que o dia começa", explicou. De acordo com ele, o procedimento já salvou mais de 100 mil seres da espécie.
Waldir Moreira ficou abalado com a notícia da demolição. Ele acredita que o bar é um patrimônio do bairro e que realmente não há motivos para medidas drásticas. "Não existe Intermares sem o Bar dos Surfistas. É um bar isolado, diferente de outras áreas. Toda a população frequenta o ambiente e apoia as atividades desenvolvidas", explicou.
Para amenizar a situação, o proprietário já havia realizado um acordo com a Prefeitura de Cabedelo, mesmo sem ter sido oficialmente notificado sobre a demolição. "Nós levaremos o bar para o outro lado da avenida. O projeto já está pronto, mas gostaríamos que o prédio atual passasse por uma revitalização, para que a ONG possa continuar funcionando", afirmou.
